quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

saude

Gravidez, parto, licença maternidade e, finalmente, o retorno ao trabalho. Junto com a tensão, vem a busca por soluções para a criança não ser afetada pelas mudanças na rotina da mãe. Uma das preocupações é sobre a alimentação do bebê. A nutricionista do Hospital Federal da Lagoa, Michelle Teixeira, afirma que existem alternativas para continuar alimentando o bebê com o leite materno mesmo quando a mulher tem que se dividir entre a casa e o trabalho. “Quando a mãe volta às atividades e a criança fica em casa aos cuidados de outra pessoa, é fácil continuar alimentando o bebê com leite materno. Neste caso, ela tem a opção de fazer o que chamamos de ordenha, ato de retirar o leite para alimentá-lo depois”.
A nutricionista explica que, para garantir a segurança alimentar na hora de ordenhar, as mães devem ficar atentas para alguns detalhes: “O recomendado é lavar o seio com água e sabão antes da retirada do leite e utilizar um pote limpo para armazenamento. O leite recolhido pode ser congelado, mas não deve ser recongealdo, em potes individuais, por até quinze dias, mas o conteúdo de cada frasco deve ser administrado somente durante um dia”. Os recipientes de armazenamento do leite devem ser esterelizados com fervura. O alimento pode ficar por até 24h na geladeira.
A servidora Graziella Cervo, da Secretaria de Assuntos Administrativos (SAA) do Ministério da Saúde, acabou de sair de licença maternidade e se diz animada com a possibilidade de amamentar o bebê até depois dos seis meses de idade. “Tenho outros dois filhos, um com onze e outro com oito anos. Infelizmente na época que eles nasceram não pude tirar mais que quatro meses de licença. Por isso, não tive como alimentá-los exclusivamente no peito. Ainda sim consegui amamentar ambos até os seis meses de idade”, afirma.
A carreira pública trouxe a Graziella a chance de amamentar por mais tempo. “Minha expectativa, agora que sou servidora pública e posso ficar afastada por 180 dias, é de amamentar meu filho por até um ano ou mais. Sei da importância do leite materno para a saúde do bebê e quero manter esse vínculo além do período da licença maternidade”, conta a servidora.
Creches – A nutricionista conta que quando a criança vai para a creche fica mais difícil continuar a alimentação com o leite materno, mas ainda sim é possível fazer a combinação entre novos alimentos e a amamentação. “As escolas não aceitam que as mães enviem o leite recolhido para alimentação do bebê. Isto porque é mais seguro para a própria criança, afinal não há garantias de que o leite que ela está ingerindo é o mesmo que a mãe entregou”, explica. Portanto, há uma motivação para que outros alimentos sejam  inseridos. “Isto não descarta a possibilidade da mãe ir até a creche, em alguns horários livres, para dar de mamar e continuar amamentando quando está em casa com a criança”. 
Benefícios – Vínculo com o filho, proteção contra o câncer de mama e de ovário e prevenção à artrite reumatóide são só alguns dos inúmeros benefícios as mães têm ao amamentar. A amamentação traz benefícios até para a saúde bucal do bebê. “Quando a criança suga o seio ela trabalha músculos da face. Então, os benefícios para a saúde oral do bebê são inúmeros e também devem ser destacados. Além disso, o leite materno é de fácil digestão e o organismo da criança agradece sempre esta alimentação natural”, explica a nutricionista do Hospital Federal da Lagoa.
Michelle alerta que caso não haja leite suficiente, a recomendação é procurar a orientação de um nutricionista ou de um pediatra para saber quais alimentos são mais indicados para cada fase. Ela conta que existem guias e materiais que ajudam na orientação dos pais, mas só um especialista pode determinar o tipo de alimento que a criança vai consumir em cada idade.
– Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
– A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
– A partir dos seis meses, dar alimentos complementares  três vezes ao dia se a criançareceber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
– A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
– A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/ purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
– Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
– Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições
– Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
– Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
– Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Fonte: Soraya Lacerda / Ministério da Saúde

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

curiosidades



OS MENORES SAPOS DO MUNDO

os

As espécies Paedophryne Amauensis e Paedophryne Swiftorum, apesar de diferentes, fazem parte do mesmo gênero familiar e compartilham o mesmo habitat. Vivem quase imperceptíveis entre restos de folhas caídas no chão no solo da floresta tropical de Papua Nova Guiné, na Oceania.
A primeira espécie possui incríveis 7,7 milímetros de comprimento, enquanto a segunda, um pouco mais de 8 milímetros. Menos de um terço de uma moeda de um centavo!







http://style.greenvana.com/2012/menores-sapos-do-mundo-sao-encontrados-na-papua-nova-guine/